A lua nova nos encontrou em são josé do rio preto, terra do dib.
já são muitas horas principalmente dentro do ônibus conversando o tempo inteiro refletindo sobre teatro e suas ramificações e coincidências.
já passamos por presidente prudente a terra do presidente que ordenou o massacre final de canudos, uma espécie semelhante ao sérgio cabral do rio de janeiro que manda o bope resolver as questões socias.
em presidente prudente como não havia espaço para ensaiar no teatro (estávamos há quase 40 dias sem fazer a peça) a renata alvim achou para nós a casa da palavra: um templo batista vizinho do teatro. o pastor nos deu a sala em que se ensina a palavra de Deus através da bíblia, na lousa estavam escritas algumas frases estudadas pelos presbíteros: o homem de coração puro, de ações dignas verá a Deus.
Em campinas estávamos numa fábrica de balas, não de fuzil, mas doces para cosme damião e doum. a impressão minha é que éramos um recorte naqueles galpões gigantes que faziam a antiga fábrica das balas de campinas. disparamos nossas balas para chegar aos corações daquelas caras que lembravam alunos universitários, professores, mães, gente que eu não conheço ou conheço e não sei. balas, balas, doces balas.
Terceiro espetáculo, o da lua nova, com a chegada do autor, o dib. oferecemos o espetáculo para ele. ele merece. foi o mais visceral, o mais bonito dos nossos espetáculos. noite de platéia cheia, quase lotada, toda de gente de teatro, recebendo e mamando na mão da mamaezinha veronique de milus, aplaudindo zizi marli, quase gozando com o pau do charuto, cheios de espanto da força do nego preto, abençoados pelo véio valdo. merda!
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